Dessa vez não foi preciso sofrer. Quer dizer: pelo menos não tanto como foi contra o Chile. Contra mais um adversário sul-americano emergente, que vive sua melhor fase, o Brasil inicialmente se impôs em campo com muita vibração em Fortaleza, lembrando em muito a equipe que brilhou 2013. Depois, teve bastante dificuldade no segundo tempo. Mas venceu por 2 a 1, e valeu, por ora, a classificação para a semifinal da Copa do Mundo da FIFA 2014 contra a Alemanha, no dia 8, no Mineirão.
Nos primeiros 45 minutos, a Seleção foi absolutamente intensa – não confundir com “tensa”. Como na campanha triunfal da Copa das Confederações da FIFA, o time abafou a saída de bola de seu vizinho sul-americano e teve muito mais coesão nomeio-campo, com participações destacadas para o trio Fernandinho, Paulinho (de volta ao time no lugar do suspenso Luiz Gustavo) e Oscar.
Quando o oponente conseguia passar por essa linha de marcação, a defesa, badalada com razão, deu conta do recado. Na lateral direita, Maicon ganhou a vaga de Dani Alves. No centro, David Luiz, Craque do Jogo Budweiser, e Thiago Silva foram praticamente imbatíveis nos desarmes.
Os dois belíssimos zagueiros voltaram a conectar no ataque, como bônus. Se contra o Chile foi David quem marcou no segundo pau após toque de Thiago, agora a situação se inverteu, e o capitão foi quem jogou a bola para a rede. Também um pouco sem jeito, de joelho. Depois, no segundo tempo, David soltou uma bomba da intermediária em cobrança de falta, no ângulo esquerdo. Um golaço. O único senão aqui fica para o segundo cartãoamarelo que Thiago tomou na etapa final, virando desfalque para a semi.
A Colômbia, porém, descontou rapidamente numa cobrança de pênalti de James Rodríguez, o artilheiro do torneio, com seis tentos e cresceu em campo. A partir daí, voltou o drama para a Seleção. Os anfitriões ainda perderam Neymar, que sofreu uma fratura em vértebra lombar e teve de ser retirado de maca, direto para o intervalo. Felipão, que já havia chamado Ramires e Hernanes, mandou Henrique em seu lugar. Recuados, conseguiram se segurar, sem ao menos passar pelas emoções de uma prorrogação ou penalidades.
Fonte: FIFA.COM
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