sábado, 5 de julho de 2014

Felipão elogiou a postura do time brasileiro

O técnico Luiz Felipe Scolari elogiou a postura do time brasileiro nesta sexta-feira (04.07) na Arena Castelão, em Fortaleza, na vitória por 2 x 1 sobre a Colômbia. “Tivemos momentos bonitos de se ver no primeiro tempo, com Paulinho e Fernandinho trocando passes no meio-de-campo. Depois, quando o time tomou o gol gerou uma certa intranquilidade, que é normal. A Colômbia colocou três atacantes nos 20, 25 minutos finais e dificultou bastante”, disse o treinador brasileiro. “Eram sete degraus que a gente tinha que subir. Agora só faltam dois”. 
O treinador afirmou que vai começar a definir neste sábado (5.07) quem serão os substitutos do zagueiro Thiago Silva, que está suspenso, e do atacante Neymar para enfrentar a Alemanha. Além disso, Felipão confirmou que o volante Luis Gustavo deve voltar para a equipe, mas que vai esperar o reinício dos treinamentos para definir quem sai do time para a entrada do antigo titular.


Parabéns Mineirão !!!

O Mineirão é o primeiro estádio brasileiro e o segundo do mundo a conquistar o selo Platinum, categoria máxima de certificação ambiental Leedership in Energy and Environmental Design (LEED), concedida pela Green Building Council Institute (GBCI). A premiação é resultado de ações ambientalmente sustentáveis implementadas desde o início das obras de modernização da nova arena, em janeiro de 2010, através de um rigoroso controle dos documentos exigidos pela empresa responsável pela certificação.
“A conquista da certificação é fruto de um trabalho rigoroso desenvolvido desde o momento da concepção do novo estádio, em que responsabilidades ambiental, social e financeira foram devidamente planejadas e, agora, reconhecidas", destaca Tiago Lacerda, secretário de Estado de Turismo e Esportes de Minas Gerais (Setes).
O estádio conquistou 81 dos 110 pontos concedidos para a concessão do selo máximo e se destacou em vários quesitos, como Eficiência da Água (atendendo 10 dos 10 requisitos apontados) e Energia e Atmosfera (completando 32 dos 35 requisitos).
Procedimentos sustentáveis
Várias ações de sustentabilidade adotadas na reforma e operação do novo Mineirão destacaram-se neste processo. Uma delas foi o sistema de lavagem dos pneus dos veículos que transitaram pelo canteiro de obras para diminuir sujeira e poeira nas vias públicas. A água usada nesta ação foi captada por calhas e destinada para um sistema de tratamento, sendo tratada e bombeada para uma caixa d´água, voltando a abastecer o sistema de lavagem. A prática gerou economia de aproximadamente 18 mil litros de água por dia e cerca de R$ 500 mil.
"Uma das nossas maiores preocupações sempre foi o compromisso com o meio ambiente, então fazemos tudo voltado para a eficiência energética e não poluidora. Essa foi uma vitória, pois o novo Mineirão foi todo pensado em cima da consciência ambiental", comemora Otávio Góes, gerente de tecnologia da concessionária Minas Arena, responsável pela administração do estádio.
Outro exemplo foi o reaproveitamento de 90% dos resíduos gerados com a obra de reforma do estádio. O concreto demolido foi transformado em brita para ser utilizado na pavimentação de ruas do município de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A terra foi utilizada para fazer o aterro do Boulevard Arrudas, no centro da capital mineira. Já a sucata metálica foi toda doada a usinas recicladoras para emprego na indústria. Os antigos assentos também receberam destinação ecológica. Cerca de 55 mil cadeiras foram doadas a estádios e outros espaços esportivos do estado.
O reservatório com capacidade para cinco milhões de litros de água de chuva também contribuiu para a obtenção dos 81 pontos da certificação LEED. A água captada é reutilizada em serviços de manutenção do estádio, como irrigação do campo e mictórios, suportando até três meses de estiagem.
Eficiência energética
Com relação ao emprego de energia limpa dentro do Mineirão, a Usina Solar Fotovoltaica (USF) do estádio é outro exemplo de pioneirismo ambiental. Com uma potência instalada de 1,42 MWp (megawatts-pico) e cerca de 6.000 módulos fotovoltaicos, a USF Mineirão é a maior em cobertura do país e uma das maiores instaladas em arenas esportivas no mundo. Pela primeira vez, um jogo da Copa foi disputado em um estádio com uma usina solar em funcionamento no dia do confronto entre Colômbia e Grécia, em 17 de junho. Desde o dia 25 de abril, a USF do estádio está injetando mais de 1 MW de energia no sistema de distribuição da Cemig, o suficiente para abastecer cerca de 1.200 residências.
Sobre o LEED
O sistema LEED de certificação do U.S. Green Building Council é o programa mais importante do mundo para o projeto, construção, manutenção e operação de edifícios verdes (green building) e busca otimizar o uso dos recursos naturais, promover estratégias de regeneração e restauração, minimizando as consequências ambientais e de saúde humana da indústria de construção. A certificação demonstra liderança, inovação, gestão ambiental e responsabilidade social.


Os gols de Brasil 1 X 1 Colombia






Uma seleção que começa pela defesa

Dessa vez não foi preciso sofrer. Quer dizer: pelo menos não tanto como foi contra o Chile. Contra mais um adversário sul-americano emergente, que vive sua melhor fase, o Brasil inicialmente se impôs em campo com muita vibração em Fortaleza, lembrando em muito a equipe que brilhou 2013. Depois, teve bastante dificuldade no segundo tempo. Mas venceu por 2 a 1, e valeu, por ora, a classificação para a semifinal da Copa do Mundo da FIFA 2014 contra a Alemanha, no dia 8, no Mineirão.
Nos primeiros 45 minutos, a Seleção foi absolutamente intensa –  não confundir com “tensa”. Como na campanha triunfal da Copa das Confederações da FIFA, o time abafou a saída de bola de seu vizinho sul-americano e teve muito mais coesão nomeio-campo, com participações destacadas para o trio Fernandinho, Paulinho (de volta ao time no lugar do suspenso Luiz Gustavo) e Oscar.
Quando o oponente conseguia passar por essa linha de marcação, a defesa, badalada com razão, deu conta do recado. Na lateral direita, Maicon ganhou a vaga de Dani Alves.  No centro, David Luiz, Craque do Jogo Budweiser, e Thiago Silva foram praticamente imbatíveis nos desarmes.
Os dois belíssimos zagueiros voltaram a conectar no ataque, como bônus. Se contra o Chile foi David quem marcou no segundo pau após toque de Thiago, agora a situação se inverteu, e o capitão foi quem jogou a bola para a rede. Também um pouco sem jeito, de joelho. Depois, no segundo tempo, David soltou uma bomba da intermediária em cobrança de falta, no ângulo esquerdo. Um golaço. O único senão aqui fica para o segundo cartãoamarelo que Thiago tomou na etapa final, virando desfalque para a semi.
A Colômbia, porém, descontou rapidamente numa cobrança de pênalti de James Rodríguez, o artilheiro do torneio, com seis tentos e cresceu em campo. A partir daí, voltou o drama para a Seleção. Os anfitriões ainda perderam Neymar, que sofreu uma fratura em vértebra lombar e teve de ser retirado de maca, direto para o intervalo. Felipão, que já havia chamado Ramires e Hernanes, mandou Henrique em seu lugar. Recuados, conseguiram se segurar, sem ao menos passar pelas emoções de uma prorrogação ou penalidades. 
Fonte: FIFA.COM

A nova realidade da seleção brasileira sem Neymar

Parecia mesmo que, alguns minutos antes, havia terminado uma partida de quartas de final, com vitória e boa atuação do Brasil: os jogadores sorriam, as análises sobre aquilo que deu certo contra a Colômbia – e muita coisa deu – ocupavam toda roda de conversa e já se comentava sobre como seria o confronto com a Alemanha, na terça-feira. E, de repente, a saída do vestiário brasileiro mergulhou numa realidade paralela: um mundo novo e estranho, onde o Dr. Rodrigo Lasmar, um dos médicos da equipe, era o personagem mais procurado para entrevistas; onde todo mundo precisou aprender a pronunciar “fratura no processo transverso da terceira vértebra”, o que quer que isso quisesse dizer na vida real; e, mais do que qualquer coisa, onde Neymar estava fora da Copa.

“Eu só não saio completamente feliz hoje por não saber bem qual é a situação do Ney. Agora só nos resta orar muito para tudo estar bem e para que ele possa nos ajudar”, falava David Luiz à FIFA, terminando de forma ressabiada uma entrevista que, até então, era de otimismo e satisfação. Parecia um prenúncio. Passaram-se alguns minutos e, quando a maioria dos jogadores brasileiros já havia tomado a direção do ônibus, começou um telefone sem fio, que em segundos transformou os rumores desencontrados nas palavras peremptórias do Dr. Lasmar. Bem-vindos ao mundo da “fratura no processo transverso da terceira vértebra”.

“O Neymar, infelizmente, está fora do Mundial. Por sorte, se trata daquilo que chamamos de ‘fratura benigna’: não é uma fratura que deixe qualquer sequela e cujo tratamento é conservador, sem cirurgia. O tempo de recuperação varia demais de jogador para jogador: algo entre quatro a seis semanas. Depende muito”, explicava o médico ao FIFA.com, ele mesmo ainda um tanto aturdido. Minutos antes, afinal, Rodrigo estava no vestiário, tenso, esperando uma chamada do Dr. José Luiz Runco, chefe da equipe médica da Seleção, que acompanhava Neymar num exame de tomografia computadorizada.

E aí, quando a chamada veio, de um momento para o outro, era ele o porta-voz da pior notícia imaginável para o país todo - bem quando esse país celebrava uma boa atuação; quando suas maiores preocupações para retornar à primeira semifinal em 12 anos, até então, eram a ausência de seu capitão Thiago Silva, suspenso, e a solidez da rival Alemanha. De um momento para o outro, tudo isso ficou pequeno.

Tudo como antes (?)
Na zona mista, cercado por repórteres enquanto falava sobre a partida e sobre sua suspensão, Thiago Silva foi avisado por um deles do diagnóstico. Não a tal “fratura no processo transverso da terceira vértebra”, mas o diagnóstico que mais importava e doía. Só quatro palavras: “Neymar fora da Copa”.

Justiça seja feita: Thiago não gaguejou ou se espantou. Deu uma piscada um tanto mais pesada, respirou e seguiu falando sobre próximo passo, como se aquilo se tratasse apenas de um desfalque mais: “Nós temos improviso. Temos várias peças que podem desequilibrar”, falava o zagueiro, no momento em que não pôde deixar de olhar para o lado e notar o Dr. Rodrigo Lasmar rodeado de jornalistas, repetindo com a mesma feição sóbria sua enésima explicação sobre que diabos é o processo transverso da terceira vértebra. “É, o Rodrigo está confirmando, né?”, o capitão comentou, com ar ainda meio perdido - como se só assim, diante da imagem do médico rodeado de repórteres, começasse a acreditar e pensar naquilo que, instantes antes, eram só quatro palavras tenebrosas.

“É triste”, e pausou. “É triste, porque só a gente sabe quanto esse garoto sonhou com esta Copa do Mundo.” Outra pausa, só o bastante para o fato começar a ser, vá lá, assimilado. E, então, Thiago retomou o discurso de onde tinha parado, lá atrás, antes de saber da lesão. “Mas tenho certeza de que a gente tem jogadores de qualidades para suprir essa ausência. Acredito muito no William, que tem essas mesmas características. Nós vamos ganhar esta Copa. Não só pelo Neymar, mas por todos nós. Nós merecemos.”

Impossível cobrar do capitão qualquer discurso que não esse. Não naquela hora. De repente, a realidade que até há pouco era paralela se tornava a única existente para a Seleção semifinalista. E, nela, só cabe mesmo fazer o que Thiago Silva fez no discurso: retomar a vida que havia antes da lesão de Neymar. Como se isso fosse realmente possível.


Fonte: FIFA.COM

Brasil, melhor ataque ou melhor defesa?

Karim Benzema, Thomas Müller, Neymar e James Rodríguez chegaram com 16 gols somados e as principais manchetes ao primeiro dia das quartas de final da Copa do Mundo da FIFA™. A dúvida era saber quais deles seriam decisivos para os jogos no Rio de Janeiro e em Fortaleza. A resposta foi: nenhum deles.
Rodríguez foi o único dos quatro a marcar um gol. Porém, saiu em cobrança de pênalti e não ajudou a Colômbia. Os heróis no Maracanã e no Castelão foram os homens de defesa. O goleiro Manuel Neuer blindou a rede alemã magnificamente, e o toque de cabeça do zagueiro Mats Hummels afundou as esperanças da França. Na partida seguinte, Thiago Silva e David Luiz acabaram com o sonho colombiano com dois gols. Mas a vitória veio com um preço enorme: Neymar sofreu uma fratura em uma vértebra e está fora do torneio.

Todos os quatro gols foram marcados em lances de bola parada: Hummels de cabeça após cobrança de falta; Thiago Silva com a coxa após um escanteio; David Luiz ao bater um tiro livre com efeito depois de Hulk ter sido derrubado, e Rodríguez de pênalti. Com os resultados, Brasil e Alemanha se enfrentarão na terça-feira em Belo Horizonte pela segunda vez na história da Copa do Mundo.

Fonte: FIFA.COM

A grande evolução de Mats Hummels

Para onde quer que olhássemos, tudo o que víamos eram os rostos felizes e satisfeitos dos jogadores alemães. As cenas vistas nos corredores do Maracanã após o apito final da vitória por 1 a 0 da Alemanha nas quartas de final da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 contra a França foram marcadas por uma alegria extrema. Acima de tudo, Thomas Müller e Lukas Podolski riam e faziam gracejos sem parar com a comissão técnica e com os jornalistas. Mas o jogador que mais deixava transparecer satisfação e tranquilidade era sem dúvidas Mats Hummels.

Logo aos 13 minutos de partida, Hummels marcou o gol da vitória em uma bela cabeçada. Passados 22 minutos, o zagueiro evitou um gol que Karim Benzema estava pronto para marcar em uma situação de muito perigo. Além disso, com a sua impressionante combatividade ele garantiu que a defesa germânica fosse sólida como uma rocha contra os franceses. Mais do que merecidamente, o jogador de 25 anos foi eleito o Craque do Jogo Budweiser. Ele foi essencial nesta sexta-feira no Rio de Janeiro para que a Alemanha chegasse pela quarta vez consecutiva às semifinais da Copa do Mundo, estabelecendo com isso um novo recorde.

Muitos elogios para o zagueirão
"O Mats foi sensacional hoje", afirmou Joachim Löw, que não poupou elogios ao seu zagueiro em entrevista ao FIFA.com. "Ele entra nas divididas para vencer, está sempre na bola e ainda por cima marcou o gol e foi um perigo constante nas bolas paradas." O treinador alemão sabe muito bem que a vitória por pouco contra a França se deveu em grande parte ao forte desempenho do sistema defensivo da sua equipe e especialmente à fantástica atuação do seu camisa 5.

"O Toni Kroos fez um bom cruzamento no lance do gol e eu estava no lugar certo na hora certa", analisou o próprio Hummels após a partida. "Defendemos bem e com muita garra. Isso precisa ser ainda mais intensificado nos próximos jogos." O jogador que já defendeu a seleção alemã em 33 partidas fala como alguém que está pronto para assumir responsabilidades na equipe e que está cheio de autoconfiança.

Hummels tem bons motivos para estar tão confiante. Não é apenas desde esta Copa do Mundo que o capitão inquestionável do Borussia Dortmund está em ascensão. Desde a Eurocopa 2012 ele despertou o respeito de todo o continente depois de ter tido o segundo maior número de desarmes na fase de grupos sem cometer uma única falta. No Brasil 2014, o grandalhão de 1,91 metro de altura se tornou um dos principais nomes do selecionado germânico.

Nova figura de liderança
Um jogador que o conhece muito bem é Roman Weidenfeller. O colega de Hummels no Borussia é o segundo goleiro de Löw no Brasil, e ambos já jogam juntos há muitos anos no clube preto e amarelo. Em entrevista ao FIFA.com, Weidenfeller explicou por que o zagueiro há muito tempo é uma peça essencial da seleção alemã. "Ele está sendo incrivelmente importante para nós neste torneio porque mostra o seu profissionalismo em todas as situações e também sempre manifesta a sua opinião", comentou o guarda-metas. "O Mats está se desenvolvendo cada vez mais para se tornar um jogador de liderança. E quando pensamos que ele ainda marcou dois gols para nós aqui no Brasil, é claro que isso o torna ainda mais importante."

A Alemanha conta com vários líderes, como o capitão Philipp Lahm, Bastian Schweinsteiger, Thomas Müller e Manuel Neuer, que contra a França teve mais uma fantástica atuação. Esses jogadores têm em comum o fato de todos atuarem pelo Bayern de Munique. Enquanto isso, Hummels acrescenta um novo espírito de liderança por jogar no Borussia Dortmund.

Até mesmo Benedikt Höwedes, que por sua vez é o capitão do Schalke 04, arquirrival do Borussia, elogiou Hummels em entrevista ao FIFA.com. "Temos alguns líderes aqui entre nós na equipe", afirmou Höwedes. "Mas a evolução do Mats foi excepcional, e ele está entre eles no momento."

Rendimento cada vez melhor
Hummels, que várias vezes já chegou a ser comparado com Franz Beckenbauer pela sua elegância em campo, agora pode ter certeza de que está entre os melhores zagueiros do planeta. Como o forte atleta costuma brilhar não apenas dentro das quatro linhas com o seu excelente futebol, mas também fora do gramado com palavras ponderadas e enérgicas, a seleção alemã ainda pode esperar muito da sua capacidade de liderança.

A perspectiva é boa para o selecionado germânico, que sempre foi famoso por ser capaz de crescer gradualmente de produção ao longo de um torneio, e que agora está sendo impulsionado pela personalidade e pelo rendimento do seu zagueiro.


Fonte: FIFA.COM